SNIPER

O que é ” Sniper ” ? A origem do termo Sniper surgiu inicialmente no século 19, onde na India havia um (Pássaro) de nome Snipe, que para nós aqui seria o Maçarico, esse pássaro era tão agil que era quase impossível de ser alvejado por um disparo, mesmo ele estando no chão. Quando os soldados naquela época terminavam seu treinamento em siluetas de papel, passavam então a treinar sua destreza na “proeza” de acertar um Sniper, aquele que obtia sucesso no disparo, recebia o título de “Sniper”.

Com o tempo, o termo “Sniper” começou a tomar significado daquele Atirador cuja habilidade de tiro e proficiência na arte de caçar o fazia se destacar entre todos os demais.

HISTÓRIA

OS ATIRADORES PRECISOS

Durante a Guerra da Secessão nos EUA, o Coronel do Exército da União Hiran Berdam, treinou especialmente um Batalhão com fuzis Sharp, dotados de primárias lunetas telescópicas, com o corpo de bronze. Esse batalhão recebeu a informal alcunha de “Sharpshooters”, cuja tradução literal seria “Atiradores afiados” ou “Atiradores precisos”, sendo que há o registro de um dos seus integrantes, Califórnia Joe, que teria abatido um oficial confederado a uma distância de 800 Jardas (731,20 metros) de seu posto de tiro.

Com a 1ª Guerra Mundial, os alemães e ingleses também desenvolveram unidades especiais de atiradores de precisão, mas o maior desenvolvimento desse tipo de ação, tiro de precisão a uma longa distância, se deu na 2ª Guerra Mundial, alcançando seu ponto alto durante a Guerra do Vietnam.

Nesse período, os japoneses poderiam ser considerados os melhores atiradores os quais eram treinados duramente em condições reais de combate, como baixa luminosidade, clima adverso, longas horas de imobilidade, além de sofrer pressões psicológicas extremas por parte de seus Oficiais.

A Origem do Sniper

A origem do Sniper se deu por um fato curioso: no período entre as duas grandes guerras mundiais, os americanos faziam seus treinamentos militares em grandes campos abertos e ao realizarem o tiro, notavam o vôo rápido e irregular de uma pequena ave, chamada “sniper”, que fugia espantada. Este pequeno pássaro era um grande frequentador de linhas de tiro, devido ao seu alimento preferido, uma planta gramínea, ser frequente naqueles lugares. Assim, muitos atiradores preferiam acertar o tiro no pássaro em movimento, daí surgindo o apelido “sniper”, ou seja, “aquele que se dedica aos pássaros snipes”.

O Sniper Policial

Durante a década de 50, nos EUA, quando a polícia necessitava de um tiro de precisão em uma ação policial, buscava o melhor caçador da região, que geralmente resolvia a situação como um auxiliar voluntário da polícia. Isso ocorria porque naquela época a polícia não previa como uma alternativa tática em ocorrências policiais graves, o emprego de um tiro preciso e premeditado.

Na década de 70, com o surgimento de ações terroristas nos EUA e de situações criminosas mais graves, como franco-atiradores em edifícios, disparando contra a multidão, tomada de reféns e sequestros, as polícias aperfeiçoaram suas táticas, baseando-se em unidades contra-terror da Europa, surgindo então as SWATs (Special Weapons And Tactics Teams) – Equipes de Armas e Táticas Especiais, onde haviam pelo menos um atirador de alta precisão em cada grupo.

No Brasil, o emprego de atiradores de precisão em casos policiais também era de forma ocasional, até a criação do GATE na Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 04 de agosto de 1988, quando se organizou e efetivou dentro das equipes táticas, atiradores de elite, com armas específicas, sendo denominados de “FULL” (cheio, completo, devido ao ângulo de visão da luneta), e a partir de 1994, passando a constituir-se como uma equipe própria, independente da equipe tática de assalto.

Definições

  • Atirador de Escol (ou Elite): Exímio atirador
  • Franco-atirador: Atirador que dispara em alvos aleatórios, de forma independente.
  • Caçador: Atirador militar, conhecedor de técnicas individuais de combate, que atua de forma independente, atrás de alvos inimigos específicos ou de oportunidade.
  • Sniper: Atirador, conhecedor de técnicas individuais de combate, que tem a missão de executar o tiro de comprometimento ou apoiar grupos de assalto e cobertura de fogo, executando disparos em alvos específicos e mediante ordem.
  • Tiro de comprometimento: Tiro efetuado pelo Sniper, a partir do qual eve ser desencadeado o assalto.

Características

Não é suficiente que o indivíduo seja um exímio atirador para ser um Sniper. As habilidades necessárias á qualificação do Sniper, principalmente o “Sniper Policial” envolvem obrigatoriamente altíssimas doses de paciência e disciplina, inteligência, vontade, confiança do grupo, não beber, fumar ou usar narcóticos, possuir equilíbrio mental e emocional, ser calmo e ponderado, não ser susceptível a ansiedade e remorsos e tudo isso, aliado a um alto grau de discernimento, capacidade de julgamento e finalmente, sujeitar-se hierárquica e disciplinadamente ao seu Comandante de maneira inconteste.

Complementam todos estes requisitos, um árduo e constante treinamento e o aprimoramento do equipamento.

Outra qualidade, cuja citação se faz necessária, é o compromisso com a função a ser exercida e a capacidade de assimilar o resultado de uma eventual interferência na ação.

Geralmente o atirador da equipe posiciona-se de maneira a Ter ampla visão do cenário onde desenrola-se a ação, em contato com o comandante da operação através do observador, enquanto os outros policiais da equipe de assalto, (grupo de invasão), aguardam o momento exato de agir, que tanto pode ser o êxito das negociações ou a atuação do Sniper, desencadeando a tomada do recinto, com a liberação dos reféns e neutralização dos alvos.

Sua atividade é constante, pois no decorrer das negociações, deverá manter sob a mira o seu objetivo e estar atento a qualquer fato novo que implique em uma rápida intervenção.

Nem sempre o Sniper atua sozinho. Existem condições em que há necessidade de um segundo ou até um terceiro atirador, conforme a quantidade de alvos ou ainda, quando há necessidade de manter mais de um ângulo de tiro.

Equipamento

Não é suficiente que o atirador tenha um programa intensivo de treinamento psicológico e de tiro, se não possuir o equipamento necessário para desempenhar sua missão.

Mesmo tendo uma excelente pontaria, mas não utilizando um fuzil de grande precisão, o trabalho será em vão.

Para se ter uma idéia do grau de precisão que se exige no treinamento do Sniper, o tiro deve ter um desvio máximo entre uma e meia polegada do centro de uma alvo posto a 100 metros, o que significa uma variação de 1,5 MOA (Minute Of Angle – minuto de ângulo, ou a sexagésima parte de um grau radiano). Alguns “experts” conseguem chegar a uma marca de 0,5 MOA, algo em torno de 0,25 polegadas (6,35mm) de desvio do centro do alvo.

No início, como já afirmamos, as armas habitualmente utilizadas nos grupos de resgate eram fuzis de caça adaptados para este fim, mas nem sempre com o calibre e precisão desejados.

Com o aumento dos ataques terroristas e a escalada da violência, em crimes envolvendo reféns, os fabricantes de armas começaram a desenvolver equipamentos adequados para o uso de Sniper.

Calibre e Munição

Os calibres mais utilizados são o .223 Remington (5,56mm), o .308 Winchester (7,62 mm) e o . 30-06 Springfield.

O calibre .223 Rem (5,56mm) tem a característica de possuir alta velocidade inicial e apresentar dados balísticos semelhantes aos outros dois, quanto á trajetória, nas 100 primeiras jardas (91,44 metros). É adequado para distâncias pequenas e em áreas densamente povoadas. Seu único inconveniente é a deflexão caso atinja algum obstáculo.

Os outros dois calibres equivalem-se tanto em velocidade e trajetória, sendo recomendados para tiros mais tensos, ou seja, para distâncias maiores em que haja necessidade de um projétil que produza maior energia e tenha menor índice de deflexão ao encontrar obstáculos.

Discordamos totalmente da errônea idéia de que as pontas FMJ (Full Metal Jacket) ou encamisadas seriam mais “humanitárias” do que as pontas moles (soft-point) ou pontas-ocas (hollow-point). Isto porque o Sniper tem como intenção incapacitar instantaneamente um indivíduo que nada tem a perder, pois tem em suas mãos a vida de um ou mais reféns e não hesitará em matá-lo com o objetivo de atingir seus propósitos. As pontas ora indicadas permitem que o atirador cesse imediatamente tal risco, o que talvez um projétil FMJ não o fizesse.

Os projéteis do tipo soft-point e hollow-point tem como finalidade ao atingir o alvo, transformar a energia cinética (energia do movimento) em energia potencial, ou seja, transferir a energia cinética em impacto.

Tais projéteis somente podem ser utilizados por atiradores policiais, pois seu uso militar é proibido pela Convenção de Genebra.

O Preparo

Como já afirmamos, boa pontaria não é suficiente para um Sniper. É necessário que o policial l designado para esta função Sniper passe por um treinamento que inclua ótimo condicionamento físico, que lhe permita suplantar as eventuais adversidades de terreno com as quais possa se defrontar para chegar ao seu posto e que dificultem seu posicionamento ideal.

Tal condicionamento fará com que o policial tenha condições de permanecer em seu posto, nem sempre confortável, até o final da missão, o que poderá levar horas.

O Sniper deve Ter apoio psicológico constante, provido por profissionais habilitados, que o prepare para suportar as já citadas horas em que estará sob permanente tensão. Além disso, é necessário também que este apoio seja feito de maneira a minimizar as consequências de sua atuação na ocorrência..

O que queremos destacar é que o suporte psicológico dados ao policial visa proteger o seu equilíbrio psíquico sem conotação de caracterizá-lo como um ser violento e que extravase a sua agressividade durante a ação. Em outras palavras, esse apoio deve amparar o policial após a ingrata tarefa de neutralizar um indivíduo que está pondo em risco a vida de uma ou mais pessoas, e não como uma forma de “punição”, afastando-o do nobre serviço de defender a comunidade.

Deve ainda, adquirir paralelamente aos condicionamentos físico e mental, profundos conhecimentos de balística, como a escolha da munição, seu alcance, se a mesma é adequada para o distância que em média, irá atuar, com boa performance no encontro de obstáculos como vidros, vegetação, anteparos, etc. Este ítem é muito importante pois há de se lembrar que por mais potente que seja a munição, sempre haverá desvio, caso atinja um dos obstáculos acima descritos.

Treinamento

Após todas essas considerações, é chegado o momento do policial ter contato com a arma, a qual deve conhecer como se fosse sua própria natureza. Ele terá que adaptá-la á sua compleição física, regulando a altura de apoio para o rosto, a distância focal entre o seu olho e o aparelho óptico, regulagem de gatilho, regulagem de soleira, familiarização com o sistema de alimentação da arma (ferrolho, carregador, etc), se possui bipé ou tripé, regulagem de sua altura, ou até escolha e regulagem de uma bandoleira que seja adequada a estabilidade da arma para a execução de um tiro de alta precisão.

Tal conjunto de ações visa permitir que o atirador mantenha posição de tiro no maior conforto relativo possível.

De nada adiantam todas as preocupações acima se o atirador não mantiver sob seu inteiro domínio, sempre a mesma arma.

Uma vez realizados tais procedimentos, o policial inicia finalmente o seu treino de tiro.

Este deve iniciar-se com exercícios de posicionamento deitado, ajoelhado, sentado e em pé, utilizando-se de apoios em objetos naturais ou sacos de areia. Após exaustivos treinos de posicionamento, o atirador deverá dedicar-se ao disparo em seco, sem munição real, em distâncias entre 50 e 150 metros, com o objetivo de acostumar-se com o conjunto gatilho/aparelho óptico, coordenados com exercícios respiratórios e disparo.

Consideramos que as miras telescópicas não devam exceder aumentos de dez vezes e temos as de seis vezes como suficientes para área urbana.

A partir daí começa o treinamento com tiro real, nas mesmas circunstâncias anteriores, onde deverão ser levadas em consideração a ação dos ventos na trajetória do projétil, quando haverá necessidade de pequenas correções na visada. Nesta fase o policial deverá estar familiarizado com o recuo da arma e com o estampido do disparo, pois apesar de ser necessária a utilização de protetores auriculares, haverá situações que ele será obrigado a efetuar disparos sem os mesmos.

Os alvos deverão ser da maior realidade possível, representando situações semelhantes ás que possa se deparar numa situação real. Podem ser fixos ou móveis, sendo que os móveis requerem maior atenção, demandando maior tempo de treinamento, pois o policial deverá ter perfeita coordenação entre o seu disparo e o movimento do alvo.

Em resumo, a escolha do policial, seu treinamento e a oferta de equipamento necessário devem ser regidos por critérios altamente técnicos e profissionais. Todos estes requisitos terão como fim salvar pessoas que se encontrem em situações aflitivas, com suas vidas em jogo.

Deve haver a conscientização de investimento em tecnologia e treinamento nesta especialidade para que desempenhem, com habilidade e eficiência, sua árdua tarefa. Afinal, qual é o preço de uma vida?

103 Mortes no Vietnã

Coletânea sniper.

Nome: chuck mawhinney.

Idade: 51 anos

Cidade: backer city – eua.

Convocado: para guerra no vietnã.

Tempo: 16 meses de 1968 a 1970.

Missão: franco atirador “Caçador militar”

Armas: fuzil aferrolhado m700, fuzil m14, e uma pistola cal45, com apenas uma (01) munição no carregador.

Mortes: 103 oficiais e outras 216 provaveis.

3 regras para se tornar um bom atirador: treino, treino e treino.

Sua condição de atirador: capaz de correr 800metros parava totalmente em pé e abatia uma pessoa a 700metros de distancia, tinha ainda a fantastica capacidade de medir velocidade do vento, distâncias, condições meteorologica e do terreno.

Seus dons: coração, fibra, força de vontade, disciplina, frieza, calculismo e paciencia, aliados a ironia e extrema agressividade, quesitos basicos para ficar horas em tocais á espera do tiro certo.

“Eu disparava e ficava ali deitado, esperando, esperando e logo alguem começava a avançar para o corpo então eu disparava de novo, eu simplesmente adorava aquilo…”.

Designação nas missões: molestar, intimidar e desmoralizar o inimigo, fazer com que ele receie em sair em campo aberto e negar-lhe a chance de repousar e reagrupar-se, antes de ser capturado se mataria com o único tiro de sua pistola 45.

Seu lema: “Mate um homem e aterrorize mil”

Seu prodigio como caçador: “Acertei um chalie (giria para vietcongue) a 900metros de distancia”.

Seu orgulho em missão: “Perto da base de na hoa na periferia de da nang, surpreendi um pelotão de soldados vietnamitas transpondo um riacho, abati os 16, um por um com disparos na cabeça efetuado com meu fuzil m-14 que levava além de meu fuzil aferrolhado”.

Sua frustração como caçador: certa vez ao voltar de uma breve licença, sem chegar seu fuzil, partiu em uma missão com um observador que estava treinando, marwhinney se deparou com um campones suspeito a 300metros de distancia num arrozal, pelo reticulo, observou que o homem portava um fuzil ak-47 em bandoleira.

Sem titubear efetuou um disparo no alvo facil, “Disparei e errei!”, seu observador ficou perplesso, pelo reticulo, mawhinney olhou nos olhos do homem, que parecia estar daquela distancia olhando nos fundos dos seus, diretamente para mim mesmo não sabendo da onde partiu aquele tiro, pra mim foi de uma total incredibilidade.

Fique pensendo por que este f.D.P ainda esta vivo?

Ai percebi que o armeiro havia embananado minha mira telescopica, não havia duvida!

“O alvo começou a correr, disparei para esquerda, para a direita, disparei para cima e mais para baixo, mas finalmente ele dobrou uma curva e desapareceu”.

Arrasto isto até hoje não pude deixar de pensar no numero de pessoal que ele poderia ter matado depois.

“Não toquei nele, nunca vou esquecer o olhar que ele me lançou!”.

Seu relato: a gente chega ao ponto que começa a viver como um animal, alguns sujeitos retornavam de suas missões quase em lagrimas, eu me divertia e ria ao detalhar minhas mortes, pra mim não tinha mulher, criança ou velho tudo era abativel!

“Só pensava em matar, já havia virado competição!”.

Aos 16 meses neste ritmo tive fadiga mental, pesadelos com vietcongs me emcurralando em chuvas de balas e eu respondendo fogo com meu fuzil aferrolhado, era simplesmente aterrador, fiquei atormentado com as mortes por diversas vezes, conseguia sentir as balas me atingindo, deixei a corporação, pois estava louco,ou a um grau da loucura!

Em casa: hoje é aposentado de um cargo na policia florestal, tem três filhos e sua mulher e secretária de um programa especial de educação em backer high e participa ativamente das olimpiadas especial para alunos deficientes, no verão pesca com a familia no lago snake e no inverno nos lagos gelados das montanhas, além de caçar todo tipo de bicho, vive uma vida tranquila e pacata, sem nunca ter mensionado seu monstruoso passado.

A revelação: carlos hathcock, figura lendaria por sua pericia como atirador e por sua bravura ao salvar sete fuzileiros de um veículos em chamas e por sua iniciativa de estabelecer o treinamento de franco atiradores na corporação.

Hathcock que morreu ano passado aos 57 anos foi celebrizado em um livro escrito por charles henderson, onde esta obra teve grande admiração entre os fuzileiros.

No livro henderson sem falar com mawhinney, o mensionaem passagens pelo vietnã, porém atribui o inigualaval recorde de 93 mortes em tempo de serviço em missões de caçado a hathcock.

Um jornalista de nome ward, se intereça e vasculha em pesquisa a guerra do vietnã, dando ao verdadeiro merecedor “Chuck mawhinney” seu honroso recorde de 103 mortes oficiais e outras provaveis 216.

Estas informações chegaram lentamente na cidade onde vivia o amavel, simpatico e prestativo mawhinney.

Seus amigos simplesmente ficaram incredulos ao saberem atraves de uma publicação militar de todo passado de chuck, não acreditavam que ele fosse capaz de tudo aquilo.

Aos poucos a vida e os amigos de mawhinney foram voltando ao normal, mas a situação de despreso e indignação perdurou por meses.

Pela amabilidade que a familia mawhinney sempre demostrou com as pessoas da região hoje superados do trauma causado pelo passado do soldado caçador no vietnã, a modesta casa da familia enxameia de visinhos.

Ano passado foi convidado a falar a franco atiradores em treinamento no camp pendleton dos fuzileiros navais em carson no colorado.

Tem sido convidado de honra em competições de francoatiradores nos eua, das quais participam militares e membros de pelotões da policia especial swat.

Durante dois anos seguidos tem sido orador principal num simposio internacional de franco atiradores em washington.

Tem como missão mudar a imagem dos francos atiradores nas guerras são considerados assassinos e sanguinarios, mas mawhinney prega que um bom caçador salva mais vidas do que destroi, pois reduz a força de vontade do inimigo ou sua capacidade de combater.

Vir a publico proporciona a chance que mawhinney tem de dizer para os soldados que tanto fizeram no vietnã e até hojé são despresados e humilhados nos eua por tentarem salvar a moral de seu país e retornarem vivos para suas familias.

Materia: Campeão de mortes no vietnã ensina a matar.

Jornal: O estado de são paulo.

Data: Domingo, 13 de agosto de 2001.

Artigo: Internacional.

Autor: Tony Perry – Los Angeles Time.

Sniper Marine em ação no Iraque
( atinge alvo a 1.614m )


Sgt. Stephen D´Alessio / 2 Div. Marine


Tradução Fernando Diniz

O Sarg. Steve Reichert, um sniper de 25 anos do QG do 2º Batalhão , 2º Regimento de Marines, recentemente recebeu uma das mais altas condecorações do Corpo de Fuzileiros Navais  dos Estados Unidos (US Marine Corps), a Estrela de Bronze, com “V” por Valor em combate, por sua atuação, no dia 9 de Abril de 2004.

Naquela data, ele e seu observador subiram em um enorme e abandonado tanque de óleo na cidade de Lutafiyah, Iraque. Sua tarefa era considerada “rotina”, pois era a de prover cobertura a distancia para seu pelotão, que se movimentava na pequena cidade, durante um evento local, a Peregrinação de Arbacen, o que gerava muita movimentação de civis, e poderia ocasionar algum enfrentamento com guerrilheiros. Mas a missão de rotina iria tornar-se um épico nos anais dos Marines.

O topo do tanque de óleo era uma posição bastante exposta, embora ele e seu colega tivessem posto algumas chapas de aço e sacos de areia em volta, para pelo menos diminuir o risco.

-Eu realmente não tinha pensado nisto até aquele momento, disse Reichert, mas quando ouvimos o som de projéteis calibre.50, atingindo o tanque de óleo, descobrimos que pobre proteção tínhamos.

Enquanto a patrulha movia-se pela cidade, Reichert observou um cão morto no caminho por onde ela deveria passar. Lembrou-se então de seu treinamento em táticas inimigas de emprego de explosivos em objetos aparentemente inocentes, (boobytraps), e chamou pelo radio o chefe do pelotão para avisá-lo. Recebeu a resposta de que o animal morto já havia sido notado e eles tinham a mesma suspeita, pois haviam detectado a presença de dois arames que saiam da carcaça.

– Encontrávamos armadilhas o tempo todo, diz Reichert, e aquela estava ligada ao animal morto. Com minha mira telescópica eu podia ver claramente o tênue reflexo emitido pelos fios saindo da carcaça.

Mas, apesar dos cuidados tomados, a missão de rotina tornou-se uma situação extremamente perigosa. Um foguete RPG foi disparado contra o pelotão, ao mesmo tempo em que fogo de metralhadora e armas leves os imobilizavam. Os Marines não conseguiam responder ao fogo pois não localizavam o metralhador, que estava escondido no topo de um prédio próximo, então pediram ajuda a Reichert, no alto do tanque de óleo. Ele disparou seu fuzil Barnett .50, mas errou. Ajustou a pontaria, compensando o vento cruzado, e um puxão de gatilho depois, a metralhadora calava.

Depois da ação, o líder de pelotão fez uma declaração espantosa : afirmou que Reichert atingiu seu alvo, a uma distancia de  1.614 metros. Sua precisão de tiro foi o fator determinante no resultado do combate.

Momentos depois, um grupo de insurgentes começou a subir uma escada atrás do prédio onde estava o metralhador abatido. Reichert apontou para o muro de tijolos atrás do qual eles se protegiam e disparou. Todos os três homens caíram. O pesado projétil calibre .50 AP ( antiblindagem ) atravessou os tijolos, e matou um dos homens, ferindo os outros dois com estilhaços de tijolos e chumbo.

– Eu podia ver que dois Marines haviam se separado do grupo principal, e caminhavam para uma emboscada, preparada por três insurgentes. Quando eles pararam de se mover, eu derrubei um, e os outros dois fugiram.

Reichert relembra sua missão como um aprendizado – não apenas para ele, mas para outros que seguirem seus passos.

– Aprendi algumas lições para a vida inteira naquele dia – Nunca desista, não importa o duro que a vida pareça ser. Seus amigos confiavam nele e precisavam de suas aptidões…não podia decepcioná-los.

 Sgt.Stephen D´Alessio